domingo, 30 de junho de 2013

A Igreja é o reflexo do seu pastor

 

Por Pr. Silas Figueira


A Igreja é o reflexo do seu pastor e, se o pastor se espelha nas Escrituras Sagradas, a igreja que ele pastoreia irá refletir esta mesma imagem. Mas o que temos visto por aí nesses últimos anos é uma total descrença no ministério pastoral, pois muitos não estão refletindo a imagem de Cristo. Foi feita uma pesquisa a respeito das três classes que estão mais desacreditadas e a conclusão que se chegou foi: os políticos, a polícia e os pastores. Isso tem ocorrido porque os pastores estão deixando de ser aquilo que pregam. Muitos estão mais envolvidos com as coisas dessa terra do que com o seu chamado. Charles Spurgeon dizia para os seus alunos: “Meus filhos, se a rainha da Inglaterra vos convidar para serdes embaixadores em qualquer país do mundo, não vos rebaixeis de posto, deixando de ser embaixadores do Reis dos reis e do Senhor dos senhores”.

A crise que tem atingido a sociedade tem respingado na Igreja, e o pior, tem chegado até o púlpito. Embora estejamos vivenciando um crescimento numérico na Igreja Brasileira, não temos visto a transformação da nossa sociedade. Tudo isso é um reflexo de que a Igreja não tem tido uma mensagem transformadora, mas uma mensagem moldadora. Uma mensagem que faz bem aos ouvidos, mas que não transforma o coração. E tudo isso, infelizmente, vem do púlpito. Outros por medo de perderem o seu lugar na igreja local se tornam boca do povo para Deus e não boca de Deus para o povo, ou seja, pregam o que o povo quer ouvir e não o que eles precisam ouvir.

Pastores que agem assim são, geralmente, pastores com muita “unção”, mas sem nenhum caráter. É bom lembrar que o caráter sustenta a unção e não vice versa. Há uma crise pastoral e ela precisa ser sanada muito rapidamente, para que a próxima geração não esteja totalmente perdida. Estamos vivendo uma crise ministerial isso é um fato. E isso começa com a teologia que muitos seguem. Muitos estão abraçando várias teologias, menos a bíblica. Vejamos o que tem atuado em muitas igrejas hoje:

O Evangelho da Prosperidade – onde a benção e a graça de Deus sobre a pessoa é medida pelos bens que ela possui. Teologia esta que está na maioria dos púlpitos das igrejas pentecostais e neopentecostais. Descobri recentemente um detalhe interessante nesta teologia, que Cristo morreu na Cruz do Calvário para que eu tivesse muita saúde, carro zero, casa na praia e ser muito rico, ou seja, Jesus não passa de um gênio da lâmpada.

Teologia Inclusiva – A Teologia Inclusiva, como a própria denominação sugere, é um ramo da teologia tradicional voltado para a inclusão, prioritariamente, dos homossexuais. Segundo os seus adeptos, a Teologia Inclusiva contempla uma lacuna deixada pelas estruturas religiosas tradicionais do Cristianismo, pois, por meio da Bíblia, compreende que todos os que compõem a diversidade humana, seja ela qual for, têm livre acesso a Deus por meio do sacrifício de Jesus Cristo na cruz. É o famoso venha como está e fique como está.

Alguns textos que condenam o homossexualismo: Gn 19; Lv 18.22, 20.13; Rm 1.24-28,32; 1Co 6.9,10; 1Tm 1.8-10. Mas Deus é poderoso para mudar a vida dessas pessoas.

Teísmo Aberto ou Teologia Relacional – O atributo mais importante de Deus é o amor. Todos os demais estão subordinados a este. Isto significa que Deus é sensível e se comove com os dramas de suas criaturas. Deus não é soberano. Deus ignora o futuro, pois Ele vive no tempo, e não fora dele. Ele aprende com o passar do tempo. Deus se arrisca. Ao criar seres racionais livres, Deus estava se arriscando, pois não sabia qual seria a decisão dos anjos e de Adão e Eva. E continua a se arriscar diariamente. Deus corre riscos porque ama suas criaturas, respeita a liberdade delas e deseja relacionar-se com elas de forma significativa.

Igrejas Emergentes – As igrejas emergentes estão mais preocupadas com o ouvinte do que com a mensagem em si, e em seu desejo de pregar um evangelho que seja “aceitável” ao homem pós-moderno, acabam por negligenciar os pressupostos básicos do cristianismo, chegando mesmo a negar a literalidade do nascimento virginal de Cristo, seus milagres, a ressurreição de Jesus e a existência do inferno eterno. É “a preferência pela vivência correta ao invés da doutrina correta”. Teologia passa longe dessas igrejas.

Missão Integral – Esse evangelho não passa de uma variante protestante da Teologia da Libertação. Os que defendem essa teologia são líderes cristãos que continuam trancados no armário do socialismo.[1]

Teologia Liberal (Liberalismo Teológico) – A “Teologia Liberal é um movimento que, iniciado no final do século XIX na Europa e Estados Unidos, tinha como objetivo extirpar da Bíblia todo elemento sobrenatural, submetendo as Escrituras ao crivo da crítica científica (leia-se ciências humanas) e humanista. No liberalismo teológico, geralmente, não há espaço para os milagres, profecias e a divindade de Cristo Jesus”. Relativizando a autoridade da Bíblia, o liberalismo teológico estabeleceu uma mescla da doutrina bíblica com a filosofia e as ciências da religião. Ainda hoje, um autor que não reconhece a autoridade final da Bíblia em termos de fé e doutrina é denominado, pelo protestantismo ortodoxo, de “teólogo liberal”. Um pequeno exemplo nós encontramos em relação à existência de Jó. Para os liberais ele não passa de uma alegoria, mas então eu me questiono porque que em Ez 14.14, 20; Tg 5.11 falam dele como se ele fosse um personagem real? Então eu fico com a Bíblia e não com os defensores dessa teologia. Bem disse Jesus “Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus” (Mt 22.29).

O que temos visto hoje em dia, são muitos pastores confusos teologicamente em seus ministérios. O Rev. Hernandes Dias Lopes nos fala que a igreja evangélica brasileira vive um fenômeno estranho. Estamos crescendo explosivamente, mas ao mesmo tempo estamos perdendo vergonhosamente a identidade de evangélicos. O que na verdade está crescendo em nosso país não é o evangelho, mas outro evangelho, um evangelho híbrido, sincrético e místico. Vemos prosperar nessa terra uma igreja que se diz evangélica, mas que não tem evangelho. Prega sobre prosperidade, e não sobre salvação. Fala de tesouros na terra, e não de tesouros no céu.

Nessa babel de novidades no mercado da fé, o Rev. Hernandes Dias Lopes identifica alguns tipos de pastores:[2]

Primeiro, há pastores que são mentores de novidades. São pastores marqueteiros. Quando um pastor entra por esse caminho, precisa ter muita criatividade, pois uma novidade é atraente por algum tempo, mas logo perde seu impacto. Aí é preciso inventar outra novidade. É como chiclete. No começo você mastiga, ele é doce, mas depois você começa a mastigar borracha.

Segundo, há pastores que são massa de manobra. São pastores sem rebanho que estão a serviço de causas particulares de obreiros fraudulentos.

Terceiro, há pastores que deliberadamente abandonaram a sã doutrina. Muitos pastores inexperientes, discipulados por esses mestres do engano, abandonam o caminho da verdade e se capitulam à heresia. É importante afirmar que o liberalismo é um veneno mortífero. Aonde ele chega, mata a igreja. Há muitas igrejas mortas na Europa, na América do Norte e, agora, há igrejas que estão flertando com esse instrumento de morte também no Brasil. Não temos nenhum registro de um liberal que tenha edificado uma igreja saudável. Não temos nenhum registro de um liberal que tenha sido instrumento de Deus para um grande reavivamento espiritual.

Quando, uma igreja chega ao ponto de abandonar sua confiança na inerrância e suficiência das Escrituras, seu destino é caminhar rapidamente para a destruição.

A teologia define o caráter e à medida que o pastor se afasta da teologia bíblica, automaticamente ele irá se afastar de Deus e seguir outra direção. Mudar a mensagem para agradar aos ouvintes é mercadejar a Palavra de Deus. Os bancos não podem controlar o púlpito. O pastor não pode ser seduzido pelas leis do mercado, mas deve ser um fiel despenseiro de Deus (1Co 4.1,2). O dever do pregador não é encher o auditório, mas encher o púlpito. Querendo as pessoas ou não ouvir a verdade, não temos que fazer marketing religioso e de falar apenas o que elas querem ouvir. A crise moral e espiritual está por demais enraizadas para ser solucionada com remendos superficiais. Por isso precisamos urgentemente reavaliar a nossa teologia, a nossa fé e o nosso ministério para não cairmos também no descrédito assim como muitos tem caído.

Notas:
1 - Venâncio, Norma Braga. A Mente de Cristo Conversão e Cosmovisão Cristã. Ed. Vida Nova, São Paulo, SP, 2012: p. 49.
2 – Lopes, Hernandes Dias. De: Pastor A: Pastor. Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2008: p. 22,23.

Fonte: Ministério Batista Bereia

sexta-feira, 28 de junho de 2013


A Túnica da Discórdia
                                                                                  



“E  Israel amava a José mais do que todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores.”   Gn.  37.3


É muito difícil lidar com a inveja. Os irmãos de José ficaram profundamente abalados por que seu pai deu a José uma túnica muito colorida, como demonstração de seu amor. Ali iniciou todo o conflito naquela família. Eles ficaram tomados de inveja.
Quando houve oportunidade, lançaram José em um poço, logo depois, foi vendido como escravo aos ismaelitas, que o repassou aos egípcios. A túnica, ficou com seus irmãos que mataram um cabrito e esfregou o sangue ali, para parecer que José fora devorado por algum animal selvagem. Segundo informações, 

 “Existe uma dúvida sobre em que consistia a túnica de José. A palavra hebraica denota que era "uma veste longa com mangas...isto é, uma espécie de capa que alçava os pulsos e tornozelos, semelhante a que era usada pelos nobres e filhos dos reis"( Keil and Delitzsch, Commentary, 1:1:335; veja também II Samuel 13: 18, onde ensina que as filhas do Rei Davi usavam túnicas semelhantes). A túnica, provavelmente, era de cores diferentes, mas o fato mais significativo referente a ela é que seu valor não se resumia apenas em seu colorido e beleza. Um estudioso da Bíblia afirmou que aquela peça de vestuário "era de um cumprimento que alcançava a palma das mãos e as solas dos pés: uma túnica longa com mangas usada por jovens e donzelas de alta classe. No caso de José conforme supõe Bush... devia ser um símbolo da primogenitura que Rúben perdera e fora transferida a José" [1]



Os sonhos de José aumentaram o ódio dos seus irmãos contra ele. Mais tarde, já na casa de Potifar, José novamente perde sua capa, que ficou nas mãos da esposa de Potifar, que segundo a tradição se chamava Zuleika.
É perceptível que os sofrimentos, traições, calúnias, vividas por José foram permitidos por Deus. Mais tarde, José foi aprovado diante do Senhor, e se vestiu de vestes novas para sair da prisão, e se apresentar na presença do faraó. Suas vestes tornaram se cada vez melhores, visto que se tornou governador do Egito. Claro que aí temos uma figura de todos os cristãos, que se vestirão de novas vestes para se apresentarem a Jesus, e estarão para sempre com o Senhor.
É importante que saibamos lidar com a inveja. Não sejamos vingativos, é melhor deixarmos nas mãos do Senhor!
Também é conveniente que sejamos prudentes, não devemos contar todos os nossos planos para as outras pessoas. Isso pode despertar muita inveja.

“O que anda praguejando descobre o segredo, mas o fiel de espírito encobre o negócio”. Pv. 11.13

 
[1]arqueanos.blogspot.com/.../em-que-consistia-tunica-de-varias-cores.html

                                                                                                                                                                                                                                                                                                            CLAUDIO ARAUJO

quinta-feira, 27 de junho de 2013


O QUE É APOLOGÉTICA?



 Apologética significa defesa da fé. Segundo a Wikipédia, “apologética é a disciplina teológica própria de uma certa religião que se propõe a demonstrar a verdade da própria doutrina, defendendo-a de teses contrárias” [1]
Os cristãos primitivos enfrentaram grandes dificuldades nas suas batalhas pela defesa da fé. Grupos como os fariseus, e mais tarde os gnósticos, demonstravam abertamente sua hostilidade ao cristianismo. Já na época de Jesus, fariseus estavam sempre armando ciladas na tentativa de capturá-lo em alguma interpretação errada das escrituras.
Os gnósticos tornaram-se o grande desafio de apologistas como Judas e João, que visivelmente criticam essa forma de doutrinação da época. Gnosticismo era “um movimento religioso (não uma religião única e identificável) e filosófico, amplo (popular em todo o mundo greco-romano, nos séculos I e II), multifacetado e difuso (permeando muitas outras religiões e filosofias): apesar de poderem diferir em algumas preferências ou avaliações subjetivas sobre importâncias relativas, gnósticos caracterizavam-se por todos basicamente clamarem possuir ou procurarem supremamente algum tipo de conhecimento secreto (Gnose) sobre as naturezas do universo e da existência humana. [2]
O gnosticismo pregava a existência de dois deuses, um bom e outro mau, sendo este último o criador do Universo, o qual corresponde ao Deus da Bíblia. Além dessa batalha espiritual, teológica e intelectual, os primitivos cristãos conviviam com os essênios, zelotes, saduceus, herodianos, docetistas, entre os outros. Sobre os essênios, assim o Dicinário Bíblico Wycliffe nos informa:

“Para o judaísmo no período romano, havia duas alternativas para a questão do compromisso de devoção religiosa: uma vida de “partido” (o dos fariseus) e uma vida de “seita” (a dos essênios). (...) Está claro que os essênios consideravam-se o verdadeiro Israel, constituindo um remanescente dentro do Israel apóstata. Eles entendiam as promessas a Israel como sendo cumpridas em sua própria experiência como uma congregação justa, assumindo uma postura santa diante de Deus. Seus ensinos refletem uma forte consciência de eleição, e eles ansiosamente anteciparam “o dia da vingança”, quando Deus vindicará os seus próprios eleitos.”[3]


O docetismo foi “um movimento altamente héretico, pois os docéticos tomava as seguintes posições: - uns diziam que Jesus não tinha um corpo verdadeiramente humano e para explicar-se laçavam mão de umas teorias sobre corpo fantasmagóricos, daí que diziam também que PARECIA que Jesus era humano, PARECIA que ele sofreu na cruz. – outros docéticos só aceitavam como verídicos alguns aspectos dos livros biográficos de Cristo negando os demais acontecimento descritos em Mateus, Marcos, Lucas e João”. ‎ [4]

A apologética pode ser vista por todos os livros do Novo Testamento, onde nota-se a defesa realizada pelos apóstolos aos grandes ataques que estavam sofrendo por parte de todas essas crenças. Atualmente, todas essas correntes de pensamentos ainda estão presentes. Todavia, nem sempre são tão fáceis de se identificar. Alguns dos principais grupos heréticos de nosso tempo são os Mórmons, Testemunhas de Jeová, Catolicismo Romano, Tabernáculo da Fé, Adventismo do Sétimo Dia, entre outros. Essas seitas são conhecidas como pseudocristãs, pois afirmam pertencer ao único cristianismo verdadeiro, e que todas as outras correntes teológicas ou igrejas fora do seu sistema são apóstatas e estão condenadas.
Os apologistas de hoje têm também uma grande batalha para defender o cristianismo não apenas de grupos fora da Igreja, ou até mesmo fora do cristianismo, como é o caso do Islamismo, Budismo, Hinduísmo...etc. Correntes heréticas de um cristianismo periférico, como por exemplo Teologia da Prosperidade (ou Movimento da Confissão Positiva), fazem um mal muito grande ao povo, e precisa ser combatido com veêmencia. Assim, nota-se o tamanho do desafio que a Igreja do século XXI têm diante de seus olhos? Como se deve agir? Vamos à luta!!!



Cláudio Araújo

[1] www.wikipédia.com, acesso em 27/06/2013.
[2] http://ensinadorcristao.blogspot.com/2009/07/o-que-e-o-gnosticismo.html‎, acesso em 27/06/2013.
[3]WYCLIFFE, Dicionário Bíblico (CPAD).
[4] dogmatica13.blogspot.com/2010/03/docetismo.html‎, acesso em 27/06/2013.











Quem são as Testemunhas de Jeová e no que acreditam?

"Quem são as Testemunhas de Jeová e no que acreditam?"

A seita conhecida hoje em dia como as Testemunhas de Jeová iniciou no estado americano da Pensilvânia em 1870, como uma escola bíblica iniciada por Charles Taze Russell. Russell nomeou seu grupo de “Estudos Bíblicos Aurora do Milênio”. Charles T. Russell começou a escrever uma série de livros chamada “Autora do Milênio”, que se estendeu por seis volumes antes da sua morte e que continha grande parte da teologia agora seguida pelas Testemunhas de Jeová. Após a morte de Russell em 1916, Judge J. F. Rutherford, amigo e sucessor de Russell, escreveu o sétimo e último volume da série “Aurora do Milênio”, “O Mistério Consumado”, em 1917. A Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados foi fundada em 1886 e rapidamente tornou-se o veículo através do qual o movimento “Aurora do Milênio” passou a distribuir suas visões aos outros. O grupo era conhecido como os “russellitas” até 1931 quando, devido a uma divisão na organização, esta foi renomeada “Testemunhas de Jeová”. O grupo da qual se separou ficou conhecido como “Estudantes da Bíblia”.

No que as Testemunhas de Jeová acreditam? Uma análise minuciosa da sua posição doutrinária em assuntos como a divindade de Jesus, a Salvação, a Trindade, o Espírito Santo, a Expiação, etc., mostra que eles não guardam posições cristãs ortodoxas nesses assuntos. As Testemunhas de Jeová acreditam que Jesus é o arcanjo Miguel, o mais alto ser criado. Isto contradiz diversas Escrituras que claramente dizem que Jesus é Deus (João 1:1,14; 8:58; 10:30). As Testemunhas de Jeová acreditam que a salvação é obtida com uma combinação de fé, boas obras e obediência. Isto contradiz inúmeras Escrituras que declaram que a salvação é recebida pela fé (João 3:16; Efésios 2:8-9; Tito 3:5). As Testemunhas de Jeová rejeitam a Trindade, acreditando que Jesus é um ser criado e que o Espírito Santo é essencialmente o poder de Deus. As Testemunhas de Jeová rejeitam o conceito da morte de Cristo em substituição à nossa e ao invés seguem a teoria do resgate, que diz que a morte de Jesus foi o pagamento pelo pecado de Adão.

Como as Testemunhas de Jeová justificam estas doutrinas não-bíblicas? (1) Eles afirmam que a igreja, ao longo dos séculos, corrompeu a Bíblia, e (2) Eles retraduziram a Bíblia no que eles chamam de Tradução do Novo Mundo. A Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados alterou o texto bíblico para fazê-lo se adequar à sua falsa doutrina – ao invés de basear a sua doutrina no que a Bíblia ensina. A Tradução do Novo Mundo já teve numerosas edições, dado que as Testemunhas de Jeová descobrem mais e mais Escrituras que contradizem os seus ensinamentos.

 As testemunhas de Jeová prontamente se mostram como uma seita que é apenas fracamente baseada nas Escrituras. A Torre de Vigia baseia suas crenças e doutrinas nos ensinamentos originais e expandidos de Charles Taze Russell, Jeudge Joseph Franklin Rutherford e seus sucessores. O Corpo Governante da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados é o único corpo na seita que afirma ter autoridade para interpretar as Escrituras. Em outras palavras, o que o Corpo Governante diz com relação a qualquer passagem nas Escrituras é visto como a palavra final e pensar de forma independente é fortemente desencorajado. Isto está em oposição direta à admoestação de Paulo a Timóteo (e também a nós) para estudar e se apresentar aprovado a Deus, como obreiro que não tem do que se envergonhar, corretamente manejando a Palavra de Deus. Esta admoestação, encontrada em 2 Timóteo 2:15, é a clara instrução de Deus para cada um de Seus filhos no Corpo de Cristo para serem como os cristãos de Beréia e buscarem nas Escrituras diariamente se aquilo que está sendo ensinado está de acordo com o que a Palavra tem a dizer sobre o assunto.

As Testemunhas de Jeová devem ser reconhecidas pelos seus “esforços de evangelização”. Provavelmente não há outro grupo religioso que seja mais fiel que as Testemunhas de Jeová em propagar a sua mensagem. Infelizmente, a mensagem está cheia de distorções, enganações e falsa doutrina. Que Deus abra os olhos das Testemunhas de Jeová para a verdade do Evangelho e para o verdadeiro ensinamento da Palavra de Deus.


quarta-feira, 26 de junho de 2013




Catolicismo Romano




 
A Bíblia Sagrada é auto-explicativa; aliás a regra fundamental da Hermenêutica (interpretação) é que ela seja seu próprio intérprete; entretanto, para compreendermos certas coisas ou fortalecer nossa fé em Jesus Cristo através dos seus ensinos, necessitamos recorrer a Historia extra-bíblica, por exemplo: Nos primeiros séculos da nossa era, havia uma única comunidade cristã. Ora, Jesus havia dito:
“Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, estarei no meio deles (…) Eis que estarei convosco, todos os dias até a consumação dos séculos.” (Mateus 18:20; 28:20b)
Origem do papado e do Vaticano
O cristianismo teve continuidade com bispos, pastores, presbíteros e evangelistas como Lino (que viveu no ano 65); Cleto (em 69); Clemente (95); Justino (no ano 100); Ignácio (110); Papias (ano 140); Policarpo (155); Irineu (por volta do ano 180); Cipriano, bispo de Cartago (ano 247); João Crisóstomo, famoso cristão (350); e outros.
Entre eles não havia maior ou menor, embora Tertuliano, advogado cristão, tenha acusado o bispo Calixto de “querer ser o bispo dos bispos” (ano 208).
O Catolicismo Romano começou a tomar forma no ano 325 quando o imperador romano Constantino, “convertido” ao cristianismo, convocou o primeiro concílio das igrejas que foi dirigido por Hosia Cordova com 318 bispos presentes; esses bispos eram cristãos; ainda não havia o chamado “Catolicismo Romano”.
Constantino construiu a IGREJA DO SALVADOR num bairro nobre de Roma, chamado Vaticanus. Os bispos (papas) de então construíram vários palácios ao redor da “igreja” formando o Vaticano que hoje existe.
A Igreja recebeu o nome de “Católica” somente no ano 381 no concilio de Constantinopla com o decreto “CUNCTUS POPULOS”, dirigido pelo imperador romano Teodósio. Devido as alterações que fez, deixou de ser apostólica e não sabemos como pode ser Romana e Universal ao mesmo tempo.
Até o século V não houve “papa” como conhecemos hoje. Esse tratamento terno começou a ser aplicado a TODOS os bispos a partir do ano 304.
Naqueles tempos ninguém supunha que “São Pedro foi papa”; fora casado e teve ambições temporais.
Depois dos apóstolos, os líderes do Cristianismo foram os bispos, os pastores e os evangelistas: a ideia de que uma relação de “papas” surgiu a partir de São Pedro, é falsa; foi forjada para hipervalorizar os de então.
Depois do ano 400, as igrejas viram-se dominadas por cinco “patriarcas”, que foram os bispos de Antioquia, de Alexandria, de Jerusalém, de Constantinopla e de Roma, “útero” que gerou o papado.
As Igrejas, que eram livres, começaram a perder autonomia com o papa Inocêncio I (ano 401) que, dizendo-se “governante das igrejas de Deus”, exigia que todas as controvérsias fossem levadas a ele!
O papa Leão I (ano 440) é mencionado pelos historiadores como o primeiro Papa: procurou impor respeito prescrevendo que “RESISTIR SUA AUTORIDADE SERIA IR DIRETO PARA O INFERNO” (…haja heresia!).
Nessa situação confusa, houve porfia entre o bispo de Constantinopla com o de Roma sobre a liderança do Cristianismo, quando interveio o Concilio de Calcedônia (ano 451), que concedeu “direitos iguais a ambos”.
O papado, como o conhecemos hoje, desenvolveu-se gradativamente sustentado, a principio, pelo Império Romano e, intruso no Cristianismo, não se enquadra na bíblia, mas é identificado nas Sagradas Escrituras como “chifre pequeno” (Daniel 7:8).
O Estado territorial do Vaticano teve origem com o papa Estevão II (anos 741-752), que instigou Pepino, o Breve e seu Exército a conquistar territórios da Itália e doa-los à Igreja.
Carlos Magno, pai de Pepino, confirmou a doação no ano 774, elevando o Catolicismo à posição de poder mundial, surgindo o “SANTO” império ROMANO, sob a autoridade do Papa-Rei. Esse império durou 1100 anos.
Carlos Magno, já velho e arrependido por doar territórios aos papas, agonizando, sofria horríveis pesadelos e lastimava-se assim: “Como me justificar diante de Deus pelas guerras que irão devastar a Itália, pois os papas são ambiciosos, eis porque se me apresentam imagens horríveis e monstruosas que me apavoram; devo merecer de Deus um severo castigo”.
O Papa Nicolau I (anos 858-867) foi o primeiro a usar coroa!
Serviu-se com muito efeito de documentos espúrios conhecidos como “PSEUDAS DECRETAIS DE ISIDORO”, que surgiram no ano 857. Essas falsas “decretais” eram pretensões dos bispos dos séculos I e II que “exaltavam o poder dos papas”! Foram invenções corruptas e premeditadas cuja falsidade foi descoberta depois da morte desse papa: havia mentido que “tais documentos estiveram por séculos sob guarda da Igreja”.
As “Pseudas decretais de Isidoro” selaram a pretensão do clero medieval com o sinete da “antiguidade” e o papado, que era recente, tornou-se coisa “antiga”. Foi o MAIOR EMBUSTE DA HISTORIA!



Esses falsos documentos fortaleceram os papas e ANTECIPARAM EM 5 SÉCULOS o poder temporal deles, servindo de base para as leis canônicas da igreja católica.
Esse embuste ajudou o papa Gregório VII (1073-1085) a decretar o “DIREITO EXCLUSIVO DE GOVERNAR A IGREJA”.
Em 1304-1305 o rei Filipe IV, da França, enfrentou o papa!
Devido às perseguições religiosas da igreja e por cobrarem altos tributos dos franceses, o Rei mandou um emissário a Roma prender o pontífice e humilhou o papado até o chão.
Conduzidos para Avignon, na França, foram tratados como meros instrumentos da Corte francesa de 1305 a 1377. Nesse período o Catolicismo teve dois papas, ambos “infalíveis”: um em Avignon, na França, e outro em Roma, proferindo maldições um contra o outro!
Com o papa gregório IX (ano 1377) a sede da Igreja voltou a ser unificada no Vaticano e, no século XV, demoliram a IGREJA DO SALVADOR, construindo em seu lugar a Basílica de São Pedro.
Posteriormente, os papas envolveram-se em guerras que resultaram na prisão do papa Pio VII (1798) por Napoleão Bonaparte.
Em 1870 o papa Pio IX governava Roma com 10 mil soldados franceses quando a França retirou suas tropas e Victor Emanuelli invadiu a cidade, arrebatando Roma das mãos dos papas. Humilhados, perderam Roma e tornaram-se súditos do governo italiano.
Até 1929 o papado esteve confinado no Vaticano. Nesse ano, Pio XI e Mussolini assinaram o Tratado de Latrão, legalizando esse pequeno Estado politico-religioso que é controlado pela “cúria romana e governado por 18 velhos cardeais italianos que, por sua vez, controlam a carreira dos bispos e monsenhores”. O papa fica fora dessa pirâmide.
O Papado é uma instituição italiana que surgiu das ruínas do extinto império Romano; sobreviveu fazendo astutas alianças políticas (como no caso dos francos e de Carlos Magno); sobreviveu pela fraude (como no caso das “Falsas Decretais de Isidoro”); sobreviveu servindo-se dos exércitos dos reis subservientes e também derramando sangue na famosa “Santa Inquisição”.
Muitos papas foram bons homens: a igreja dos primeiros séculos abrigou muitos santos que, no entanto, viveram fora da influência do Vaticano: entendiam que os tais “vigários de Cristo” eram bem menos santos que aparentavam…
Atualmente a “igreja” está envolvida na “opção pelos pobres”, procurando distribuir a riqueza dos outros sem tocar nas suas… Com essa opção procuram atrair as massas que perderam.
O mesmo desespero sofrem na Itália, “onde apenas 25% dos católicos são praticantes, comparando-se com 41% em 1968”: se os papas não conseguem manter a fé católica na Itália, sede da igreja e berço do papado, como esperam realizar isso viajando por outros países?
Distanciam-se de Cristo, eriçando as classes sociais umas contra as outras e deixam ver que substituíram a mensagem eterna pelas temporais.
Rendas da Igreja e do Vaticano
Sem sustento nenhum, por estarem desacreditados, os papas e a igreja sancionaram o blefe, canalizando para seus cofres quantias fabulosas, negociando cargos eclesiásticos e posições que valiam fortunas: cobravam para “canonizar um santo”, naqueles tempos, 23 mil ducados! Hoje, milhões!
Vendiam relíquias e “pedacinhos da Cruz de Cristo”; negociavam o perdão de pecados mediante indulgências e amedrontavam os “fiéis” com o fogo do Purgatório, que criaram prometendo, com “missas” PAGAS, aliviar essa situação!
Desconhecendo a Bíblia e o amor de Deus, milhões acabavam aceitando esses expedientes matreiros do Catolicismo Romano.
O dominicano João Tetzel tornou-se famoso vendendo documentos de indulgências da “Igreja”: negociava uma que “dava o direito antecipado de pecar”! Vendia uma outra, por alto preço, que garantia: “AINDA QUE TENHAS VIOLADO MARIA, MÃE DE DEUS, DESCERÁS PARA CASA PERDOADO E CERTO DO PARAÍSO”! (Meu amigo católico, como você consegue dormir com isto?!?!)
O Papa Leão X (1518) continuou com o blefe: necessitando restaurar a igreja de São Pedro, que se rachava, utilizou cofres com dizeres absurdos tais como: “AO SOM DE CADA MOEDA QUE CAI NESTE COFRE, UMA ALMA DESPREGA DO PURGATÓRIO E VOA PARA O PARAÍSO”. (Agora já sabemos de onde o Malafaia copiou o seu “almômetro”…)
O “Purgatório” é o nervo exposto que a Igreja não permite tocar!
O escritor Cesare Cantu registrou que o Purgatório é a “galinha dos ovos de ouro da igreja” e o ex-padre Dr. Humberto Rodhen disse que, com este e outros expedientes, a Igreja Católica recolhe, por dia, em todo o mundo 500 milhões de dólares.
Esse lugar de tormento tornou-se comércio espiritual a partir do ano 1476, com o papa Sixto IV: o Catolicismo é a única instituição que “negocia com as almas dos homens” (Apocalipse 18.13).
Com esse dogma peca duas vezes e cria problemas de consciência para os padres: primeiro por oficializar uma inverdade; segundo por receber dinheiro em nome dela.
Nunca informam quando as almas deixam esse lugar de tormento; celebram missas indefinidamente por uma pessoa falecida e sempre que um simplório pagar.
O confessionário, cujo interrogatório “devassa os lares”, serve para vários fins: em Portugal e na Espanha usavam-no para descobrir e informar às autoridades o pensamento político dos generais, confessando suas esposas!
Nessas “confissões” conseguem legados e doações de beatos e viúvas chorosas que, buscando “absolvição”, podem ser aliciados entregando terras e propriedades.
“A igreja, no Brasil, tem um vultoso patrimônio imobiliário” - São Bernardo, doutor da igreja e canonizado, dizia – “O clero se diz pastores, mas o que são é roubadores; não satisfeitos com a lã das ovelhas, bebem seu sangue”!
Influência do Estado do Vaticano
A influência do Estado do Vaticano e dos papas vem diminuindo dentro e fora. O Geral dos Minoristas, João del Parma, canonizado, registrou que “a cúria romana está entregue à charlatanearia, ao embuste e ao engano, sem dar atenção às almas que se perdem”!
Vazio espiritualmente, o clero recorre ao artificialismo para conservar o povo ao seu redor: tudo no Catolicismo é muito colorido!
Se o papa celebrasse as cerimônias civicamente trajado como os pastores das igrejas cristãs, reduziriam em 70% os curiosos; por essa razão a indumentária deles é de espantar: conforme o cerimonial, o papa apresenta-se com a Casula, a Mitra, o Báculo, a Estola, a Meseta, a Batina, o Manto, o Palio, a Roqueta, a Faixa, o Solideo, a Coroa, a Tiara, o Escapulário, as Luvas de seda e os Sapatos de Pelica vermelha, tudo muito colorido e atraente!
O Papa João Paulo II acrescentou mais uma peça em sua indumentária: “colete à prova de bala”!! Comprou dois deles na empresa americana Armoured Body.
A “maioria católica", mencionada pelo clero para humilhar as igrejas evangélicas, encontra-se, na verdade, nos países subdesenvolvidos e mal alfabetizados: essas nações devem cobrar do Catolicismo Romano que abraçaram a má situação em que se encontram.
Por séculos a igreja não alfabetizou, já de má fé, objetivando explorar massas humanas com crendices: impediram povos de examinarem a Bíblia, fonte de progresso e liberdade.
Quando o clero menciona “religiões minoritárias” esquece milhões de cristãos exterminados pelos papas, retardando sua multiplicação. (Quantos milhões eram os índios no Brasil? Quem os exterminou?)
Vaticano em seus concílios altera a doutrina cristã
Dogmas criados pela igreja católica são tão indiscutíveis entre eles que até impedem padres de raciocinar e decidir entre o certo e o errado.
Muitos baseados em lendas e suposições; outros, impregnados de crendices que rebaixam o nível do Cristianismo; quase todos com fins lucrativos, outros conferem ao clero certa autoridade e influência até que a sociedade fique esclarecida.



Algumas alterações estranhas as Sagradas Escrituras:
Ano 304 d.C.: Os Bispos começaram a ser chamados de papa.
Ano 310 d.C.: Introduzidas orações pelos mortos.
Ano 320 d.C.: começaram a acender velas.
Ano 325 d.C.: Constantino celebra o primeiro concilio das igrejas.
Ano 375 d.C.: Adoração de “santos” (ídolos).
Ano 381 d.C.: A Igreja cristã recebe o nome de católica.
Ano 394 d.C.: Culto cristão é substituído pela missa.
Ano 416 d.C.: começaram a batizar crianças recém-nascidas.
Ano 431-432 d.C.: Instituído culto a virgem Maria, mãe de Jesus.
Ano 503 d.C.: Começa a existir o purgatório. Em 593 d.C.: Foi introduzida sua doutrina.
Ano 606 d.C.: Supremacia papal.
Ano 709 d.C.: Costume de beijar os pés do papa.
Ano 787-788 d.C.: adoração/culto as imagens de escultura.
Ano 830-840 d.C.: A Igreja começa a utilizar ramos e a tal “água benta”.
Ano 933-993 d.C.: Instituída a canonização de “santos”.
Ano 1074 d.C.: instituição do Celibato.
Ano 1090 d.C.: Introduzido o terço.
Ano 1140 d.C.: Sete sacramentos.
Ano 1184 d.C.: inquisição (efetivada posteriormente).
Ano 1190 d.C.: instituída a venda de indulgências.
Ano 1200 d.C.: A Ceia do Senhor é substituída pela hóstia.
Ano 1215 d.C.: instituída a Transubstanciação.
Ano 1216 d.C.: instituída a Confissão.
Ano 1316 d.C.: Introduzida a Ave Maria.
Ano 1415 d.C.: O cálice que era da Santa Ceia ficou só para o clero.
Ano 1439 d.C.: Decretado o purgatório.
Ano 1546 d.C.: Introduzidos livros apócrifos na bíblia. (Tobias, Judith, Sabedoria, Macabeus I/II, Eclesiástico e Baruque).
Ano 1854 d.C.: Anunciada conceição imaculada da virgem Maria.
Ano 1950 d.C.: Ascensão da virgem Maria.
A palavra “protestante” apareceu quando Clemente VII, 1529, tentou impedir que o Evangelho fosse pregado em alguns estados da Alemanha.
Os cristãos não católicos fizeram um protesto contra essa pretensão do papa e receberam o nome de protestantes, aplicado, hoje a todos os evangélicos.
A Igreja depois do século IV
No ano 933 foi instituída a “canonização”, distinção que a igreja tem concedido, inclusive, por ato de bravura como matar protestantes e maçons.
Anchieta, por exemplo, em 9 de fevereiro de 1558, na Baia de Guanabara, ajudou os índios a enforcarem o holandês protestante Jacques Le Balleur e afogar seus companheiros no mar.
A transubstanciação (hipotética transformação do pão e do vinho no corpo e no sangue de Cristo) foi proclamada pelo papa Inocêncio III (1215).
Os cristãos resistiram, mas foram derrotados em 1551 por um decreto papal.
Confronto Bíblia - Catolicismo Romano
Nos primeiros séculos a Igreja lutou contra os concílios dos papas, mantendo as doutrinas Cristãs originais.
São Cipriano, bispo de Cartago (249-258), alertava: “não receba opinião diferente das sagradas Escrituras, seja de quem for!”
São Jerônimo (340-420) dizia o mesmo: “Se estiver escrito recebemo-lo, se não estiver escrito não receberemos, o que eles apresentam como tradição a Palavra de Deus o vergasta!”
1-ADORAÇÃO
Bíblia: “só a Deus adoraras e só a Ele serviras”… “em espírito e em verdade”…
Catolicismo Romano: as imagens têm prioridade por serem os “esteios” da igreja. No rosário há 166 contas, sendo 150 para as “Ave Maria” e apenas 16 para os “Padre Nosso”.
2-MEDIAÇÃO
Bíblia: “só ha um Deus e um mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo” e Pedro confirmou: “debaixo do céu não há outro nome pelo qual devamos ser salvos”… (1 Timóteo 2:5 e Atos 4:12).
Catolicismo Romano: Maria, mãe de Jesus e tido como “Medianeira” e até bispos e padres se fazem de mediadores e perdoadores de pecados, como se fosse possível substituir Cristo. Agem como impostores.
3-ETERNIDADE E SALVAÇÃO
Bíblia: “Quem crer e for batizado salvo”. “Crê no Senhor Jesus Cristo e será salvo tu e tua casa”… outros… (Marcos 16:15-16 e Atos 16:31)
Catolicismo Romano: Apesar daquelas palavras de Jesus, Dom Helder Câmara, entrevistado pela revista Veja (nº 867), disse que “não tinha certeza de sua própria salvação”. Se um bispo está nessa situação espiritual, que dizer de um católico comum? Bispos e Padres, quando faleceu Tancredo Neves, proclamaram que “Os anjos levaram a alma de Tancredo Neves para os braços de Deus”. Uma semana depois a igreja deu marcha-ré ordenando missas a favor da alma de Tancredo nas “chamas do purgatório”!
4-PURGATÓRIO E LIMBO
São lugares intermediários para onde vão as almas. Esses lugares não existem, mas rendem lucros para a igreja católica; ela não abre mão! Nesse aspecto a igreja foi “hábil” dizendo que no purgatório “os mortos se comunicam com os vivos através das missas”.
O Limbo, dizem, abriga as almas das crianças que morrem sem batismo, todavia podem receber almas especiais que não vão aquele tormento!
Nos Evangelhos não constam nada dessas crendices.
Os que se aprofundam no estudo das Escrituras descobrem que o catolicismo Romano é descrito na Bíblia, de maneira figurada como “uma mulher embriagada com o sangue dos santos e das testemunhas de Jesus” (Apocalipse 17:6), devido às perseguições e à inquisição, cometidas contra os cristãos não católicos.
A Estrapada
A Estrapada foi um instrumento de suplício que a igreja católica usou nos tempos da inquisição (500 anos) e tirou a vida de milhares de pessoas inocentes.
Cardeais e bispos presenciavam o espetáculo; a ocasião era importante, iam queimar 6 cristãos Luteranos; os mais corajosos tiveram suas línguas cortadas para não sensibilizarem os carrascos com suas orações ou citações bíblicas.
João Huss, reitor da universidade de Praga, Boemia, pregou contra o culto às imagens e mostrou que na Bíblia não havia purgatório; por isso foi queimado vivo em praça publica.
Por denunciar suas imoralidades (pai de muitos filhos ilegítimos), o papa Alexandre VI (1492-1503), considerado o mais devasso de todos (amante da própria filha, Lucrécia Borgia) mandou enforcar o grande orador cristão, Jerônimo Savonarola.
John Wicliff, queimado, e muitos outros.
A Reforma veio em 1517 ao “tocar” da trombeta do Monge Martinho Lutero: vários países se ergueram como gigantes!
Lutero relacionou a Bíblia com Catolicismo e ficou perplexo; disse ao Papa: “Raciocinemos sobre isto!” e o Papa respondeu: “Submete-te ou morrerás queimado!”
Fonte: Religare - Origem do Catolicismo Romano
E tudo isto acima é apenas um ínfimo resumo das práticas anti-bíblicas do romanismo.
É um grande erro, amigo católico, não conhecer a Bíblia e o poder de Deus!
Categories: Catolicismo, Heresias - A Série


Extraído de: Catolicismo Romano @ Este Mundo Jaz no Maligno http://blog.teophilo.info/2011/03/heresias-catolicismo-romano.html#ixzz2XM2kupdD ( Postado por Adail Campelo de Abreu ) 
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O Mormonismo é uma seita? No que os Mórmons acreditam?



  A religião Mórmon foi fundada há menos de duzentos anos atrás por um homem chamado Joseph Smith. Ele afirmava ter recebido uma visita pessoal do Deus Pai e de Jesus Cristo e disse que todas as igrejas e os seus credos eram uma abominação. Joseph passou a tentar impor uma nova religião que afirma ser a “única verdadeira igreja na terra”. O problema com o Mormonismo é que ele contradiz, modifica e expande a Bíblia. Os cristãos não têm razão para acreditar que a Bíblia não é verdadeira e adequada. Acreditar e confiar verdadeiramente em Deus significa acreditar na Sua Palavra. E toda Escritura é inspirada por Deus, o que significa que ela vem Dele (2 Timóteo 3:16).

Os mórmons acreditam que existem de fato quatro fontes de palavras divinamente inspiradas, ao invés de apenas uma. 1) A Bíblia “enquanto traduzida corretamente”. Versículos que estão incorretamente traduzidos nem sempre são claros. 2) O Livro de Mórmon foi “traduzido” por Smith e publicado em 1830. Smith afirmou que este é o “livro mais correto” da terra, e que uma pessoa poderia chegar mais próximo de Deus seguindo seus preceitos “do que através de qualquer outro livro”. 3) “Doutrinas e Alianças” é considerado escritura pelos Mórmons, contendo uma série de revelações modernas referentes à “Igreja de Cristo como ela foi restaurada”. 4) “Pérola de Grande Valor” é considerado pelos Mórmons por “clarificar” doutrinas e ensinamentos que foram perdidos da Bíblia e adiciona a sua própria informação sobre a criação do mundo.

Os mórmons acreditam no seguinte sobre Deus: que Ele nem sempre foi o Ser Supremo do universo, mas atingiu este estado através de uma vida justa e por esforço persistente. Eles acreditam que o Deus Pai tem um “corpo de carne e ossos tangível como o do homem”. Apesar de deixado de lado pelos líderes mórmons modernos, Brigham Young ensinava que Adão na verdade era Deus e o pai de Jesus Cristo. Os cristãos sabem o seguinte a respeito de Deus: existe apenas um único e verdadeiro Deus (Deuteronômio 6:4, Isaías 43:10, 44:6-8), Ele sempre existiu e sempre irá existir (Deuteronômio 33:27, Salmos 90:2, 1 Timóteo 1:17) e que Ele não foi criado, mas é o Criador (Gênesis capítulo 1, Salmos 24:1, Isaías 37:16). Ele é perfeito e ninguém mais é igual a Ele (Salmos 86:8, Isaías 40:25). Deus Pai não é um homem, e jamais o foi (Números 23:19, 1 Samuel 15:29, Oséias 11:9). Ele é Espírito (João 4:24), e Espírito não é feito de carne e osso (Lucas 24:39).

Os mórmons acreditam que existem três diferentes níveis ou reinos após a vida: o Reino Celestial, o Reino Terrestre e o Reino Telestial, além da escuridão exterior. Aonde os homens irão parar depende do que eles acreditam e fazem nesta vida mortal. A Bíblia nos diz que após a morte, nós iremos para o Céu ou para o inferno dependendo do fato de nós termos acreditado em Jesus ou não. Estar ausentes dos nossos corpos como crentes significa que estamos com o Senhor (2 Coríntios 5:6-8). Incrédulos são mandados para o inferno, ou o lugar dos mortos (Lucas 16:22-23). Quando Jesus vier pela segunda vez, nós iremos receber novos corpos (1 Coríntios 15:50-54). Haverá um Novo Céu e uma Nova Terra para os crentes (Apocalipse 21:1), e os incrédulos serão jogados em um lago de fogo eterno (Apocalipse 20:11-15). Não há segunda chance para redenção após a morte (Hebreus 9:27).

Os líderes mórmons ensinaram que a encarnação de Jesus foi resultado de uma relação física entre Deus Pai e Maria. Eles acreditam que Jesus é um Deus, mas que qualquer humano pode se tornar um deus. Historicamente os cristãos ensinaram que Deus é Triúno e que Ele existe eternamente como Pai, Filho e Espírito Santo (Mateus 28:19). Ninguém pode atingir o status de Deus, apenas Ele é santo (1 Samuel 2:2). Nós apenas podemos ser feitos santos à vista de Deus através da fé Nele (1 Coríntios 1:2). Jesus é o filho unigênito de Deus (João 3:16) e é o único que já viveu uma vida sem pecado e sem culpa, e que agora tem o lugar mais alto de honra no Céu (Hebreus 7:26). Jesus e Deus são um em essência, sendo Jesus o Único que existia antes do nascimento físico (João 1:1-18, 8:56). Jesus entregou a Si mesmo como sacrifício, e Deus o levantou dentre os mortos, e um dia todos irão confessar que Jesus Cristo é o Senhor (Filipenses 2:6-11). Jesus nos diz que é impossível chegarmos ao Céu pelas nossas próprias obras, e que apenas através da fé Nele isso é possível (Mateus 19:26). E muitos não irão optar por Ele. “Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela)” (Mateus 7:13). Nós todos merecemos punição eterna pelos nossos pecados, mas o infinito amor e a infinita graça de Deus nos permitem uma saída. “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23).

Claramente há uma única maneira de receber a salvação: conhecendo a Deus e Seu Filho, Jesus (João 17:3). Não é através de obras, mas de fé (Romanos 1:17, 3:28). Quando temos esta fé, automaticamente somos obedientes às leis de Deus e somos batizados por amor a Ele, mas não porque é um requisito para a salvação. Podemos receber este dom não importando quem somos ou o que fizemos (Romanos 3:22). “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”. (Atos 4:12). Apesar de os mórmons serem normalmente amigáveis, amorosos e gentis – eles estão envolvidos em uma falsa religião que distorce a natureza de Deus, a Pessoa de Jesus Cristo e os meios para a salvação.





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